Vale a pena conferir a excelente matéria aqui.
Notícias sobre a Literatura Infantil e Juvenil na (e da) Paraíba, escritores e ilustradores locais, eventos e demais informações relacionadas à temática, de interesse para aficcionados e para o público em geral.
Páginas
Como participar deste blog?
Prezados amigos,
Um dos motivos para que este blog viesse ao ar foi para reunir ou sistematizar a produção paraibana de LIJ, para que possamos conhecer mais e melhor os criadores locais e que, a partir de algumas informações-chave, possamos instituir uma regional da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil), que fortalecerá e, certamente, dinamizará o segmento nestas terras de tantos outros maravilhosos criadores. Então, se você é ou conhece escritores ou ilustradores paraibanos ou radicados na Paraíba que se dedicam à literatura infantil ou juvenil, junte-se a nós neste projeto.
Grande abraço a todos, Tonton.
Mostrando postagens com marcador Formação de ilustradores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Formação de ilustradores. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 25 de novembro de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Pernambuco recebe Festival Internacional de Literatura Infantil
Em coletivas de imprensa realizadas ontem, simultaneamente em Garanhuns e no Recife, foi formalmente anunciado o I FILIG - Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns, que terá lugar nesta bela cidade pernambucana, conhecida como a cidade das flores, distando cerca de 220 km da capital.
O festival, sob a produção da Proa Cultural - marketing e projetos, conta com o apoio da Prefeitura da Cidade de Garanhuns, bem como da Secretaria de Educação Municipal e do SESC, conta com o patrocínio da Ferreira Costa - home center, cujas origens remontam a 130 anos passados nesta mesma cidade.
O evento, que será realizado no período de 9 a 12/10 deste ano, terá, ainda, uma série de atividades paralelas que se iniciam já na próxima 2a feira, dia 04/08, contando com Oficinas de formação de mediadores de leitura e de Gestores de bibliotecas comunitárias. Em outubro, os dias serão repletos de atividades com autores pernambucanos, nacionais e internacionais.
Serão homenageados todos os criadores nacionais da literatura infantil e juvenil (LIJ), em especial neste ano em que a AEILIJ completa 15 anos de fundação. Para comemorar a data, durante o FILIG 2014 haverá uma bela exposição contando a história dessa organização que congrega criadores de textos e imagens dedicados ao público infantil. Em breve, será disponibilizado site do evento contendo dicas sobre a cidade, como chegar (é fácil), onde se hospedar, tudo para facilitar a sua participação.
Para maiores informações sobre o município, sua geografia, história, cultura e tantos outros aspectos, sugerimos acessar aqui. E para noticias veiculadas pela mídia sobre o evento: Diário de Pernambuco, O grito! (NE10), Jornal do Commercio.
Sejam todos bem-vindos a este belo evento. Aguardamos todos vocês em Garanhuns, de 9 a 12/10.
Afinal, foi tudo planejado com muito carinho e dedicação.
Cordial abraço e até lá, Tonton (curador do FILIG 2014).
sexta-feira, 11 de julho de 2014
8 ideias equivocadas sobre o que é escrever para crianças
A Revista Emília, publicação especializada em leitura e livros para crianças e jovens, acaba de publicar excelente artigo intitulado "8 ideias equivocadas sobre o que é escrever para crianças - pensar o livro para os pequenos leitores". O link para o artigo completo está disponível aqui. Leitura mais que recomendada!
sexta-feira, 21 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Atenção ilustradores! - Vale a pena conferir.
9ª Traçando Histórias – Mostra de Ilustração de
Literatura Infantil e Juvenil
Estão abertas, até 31 de março, as inscrições para a 9ª edição da Traçando Histórias - Mostra de Ilustração de Literatura Infantil e Juvenil, que reunirá trabalhos de 60 ilustradores, de 31 de outubro a 16 de novembro de 2014, na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Estão abertas, até 31 de março, as inscrições para a 9ª edição da Traçando Histórias - Mostra de Ilustração de Literatura Infantil e Juvenil, que reunirá trabalhos de 60 ilustradores, de 31 de outubro a 16 de novembro de 2014, na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Esta edição da
mostra traz um diferencial importante com relação às anteriores. A lista dos
participantes, que era elaborada pela Comissão de Seleção, passa a ser definida
a partir da análise de trabalhos inscritos por ilustradores que preencham os
seguintes requisitos:
- ser brasileiros
ou residentes no Brasil;
- ter no mínimo
cinco livros de literatura infantil e juvenil publicados no país;
- não ter participado
das duas últimas edições;
- a ilustração
inscrita deve ter sido publicada em livro entre agosto de 2012 e dezembro de
2013;
- enviar à Câmara
Rio-Grandense do Livro, devidamente preenchidos e assinados, até 31 de março de
2014, formulário de inscrição e termo de compromisso, além de exemplar do livro
em que a obra foi publicada.
A lista dos
ilustradores selecionados para participar da 9ª Traçando Histórias será
divulgada, no dia 23 de abril de 2014, no site da Câmara Rio-Grandense do Livro
(www.camarariograndensedolivro.com.br)
e na página do Facebook da instituição. Além disto, cada ilustrador selecionado
também será comunicado por e-mail.
Mais informações: agenda@camaradolivro.com.br
A Comissão
Organizadora da 9ª Traçando Histórias está integrada por:
• Eliandro Rocha,
representante da diretoria da CRL;
• Sônia Zanchetta,
coordenadora da Área Infantil e Juvenil da Feira do Livro de Porto Alegre;
• Ana Paula Cecato,
mestre em Letras;
• Gláucia de Souza,
escritora e professora da UFRGS;
• Aline Becker,
professora URGS;
• Annete Baldi, mestre
em Letras e editora.
Formulários disponíveis, aqui.
quinta-feira, 6 de março de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
A voz dos autores
Reproduzimos abaixo, a entrevista de Sandra Pina, presidente da AEILIJ, ao Blog da Editora DCL.
Para acessarem o texto original, cliquem aqui.
Por Paula Thomaz,
Editora DCL – Sandra, qual o panorama do mercado editorial especificamente falando deLIJ?
Para acessarem o texto original, cliquem aqui.
Por Paula Thomaz,
A premissa é perfeita para aquela que um dia seria escritora: ela
nasceu em uma família que adorava histórias após as refeições, os
mais velhos contavam causos da infância, das crianças e
de tudo o que se podia imaginar. Sua mãe lia livros e revistas em quadrinhos
todas as tardes para ela e suas irmãs. Ela cresceu, virou jornalista,
publicitária e há pouco mais de 10 anos, aventurou-se na escrita de
suas próprias histórias. Essa é Sandra Pina que, passada uma década
de carreira como escritora, eis que ela se torna representante maior
dos escritores e ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil. Na última
eleição da Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura
Infantil e Juvenil, ocorrida no mês de junho, ela foi escolhida a
presidente da AEILIJ.
Nesta entrevista a autora de mais de
25 livros, entre eles, “Um barco,
um avião, uma bolha de sabão”,
“E assim
surgiu o Maracanã”, publicados pela DCL, fala sobre sua visão do
mercado editorial, das questões que envolvem a produção de LIJ, os
desafios de sua gestão e que pretende ser “porta-voz de
um grande grupo na defesa da profissionalização do nosso ofício. Daqui a dois anos, quando a gestão acabar, os associados da AEILIJ
poderão dizer se cumprimos ou não o papel que nos foi designado”. Leia a íntegra:
Editora DCL – Sandra, qual o panorama do mercado editorial especificamente falando deLIJ?
Sandra Pina (SP)– Acho que sempre vale lembrar que
o mercado editorial de LIJ no Brasil é bastante peculiar. Ao contrário de
outros países, onde a livraria é um foco importante, por aqui a produção
editorial está mais voltada para a escola. Os grandes compradores dos livros de
LIJ são as escolas e o governo (federal, estadual e municipal). O que nos leva
a uma situação meio “antagônica”, quero dizer, se, por um lado temos
compradores “fieis” e “constantes” (as escolas continuam a usar nossos livros
nos currículos, e o governo, em suas diversas instâncias, continua a lançar
editais para abastecer bibliotecas e programas de leitura, por outro, não há um
investimento em pontos de venda. Qualquer um que chegue numa livraria hoje, encontrará
livros coloridos (os chamados livros brinquedo) expostos e, com um pouco de
sorte, livros de autores brasileiros espalhados pelas prateleiras, mas não verá
nenhum tipo de estratégia de marketing que “convide” o público a conhecer esse
ou aquele livro, por exemplo (é claro, salvo no caso dos best sellers que já
chegam em terras brasileiras na esteira da fama internacional). Em suma, alguns
autores de LIJ podem até ser bem conhecidos dentro do âmbito escolar, mas não
conseguem fazer o “crossover” para um público maior, ou mesmo para o público
que frequenta livraria.
Sei
que existem diversas “questões” envolvendo a exposição de um produto no ponto
de venda e, mais que isso, sei que se questiona o hábito do brasileiro de
frequentar a livraria. Mas isso também me leva a pensar: se o público não vai
até o livro, por que o livro não pode ir até o público? Por que os marketeiros
de plantão não constroem uma estratégia que leve o livro infantil a outros
pontos de vendas, por exemplo? Por que o mercado editorial de LIJ não pode se
expandir até a loja de brinquedos? ou até a banca de jornais? ou ao
supermercado? ou à lojinha de conveniência? Acho que sempre vale a pena lembrar
o “case” daquele chinelinho tão famoso, né?
DCL – O que representa para você estar à frente da AEILIJ atualmente?
SP –A AEILIJ é uma instituição que vem crescendo lenta e consistentemente ao longo dos seus 14 anos de existência. Pessoalmente, acredito na força na união e, a meu ver, esse é um dos pontos fortes da AEILIJ. Autores da palavra e da imagem trabalham de forma muito isolada e a associação é um espaço onde podem trocar experiências, discutir angústias profissionais, buscar soluções para questões delicadas de mercado, etc. Por outro lado, é também um lugar onde os autores podem ir além, participando de ações solidárias, por exemplo, como as coleções de livros acessíveis que fizemos em parceria com a Fundação Dorina Nowill ou os encontros com leitores na ong Meninos de Luz, aqui no Rio de Janeiro. Enfim, para mim, estar à frente da AEILIJ é uma oportunidade de dar continuidade a esse trabalho, esse sonho, iniciado por um pequeno grupo de meia dúzia há 14 anos, e que hoje congrega mais de 400 autores espalhados pelo Brasil todo.
SP –A AEILIJ é uma instituição que vem crescendo lenta e consistentemente ao longo dos seus 14 anos de existência. Pessoalmente, acredito na força na união e, a meu ver, esse é um dos pontos fortes da AEILIJ. Autores da palavra e da imagem trabalham de forma muito isolada e a associação é um espaço onde podem trocar experiências, discutir angústias profissionais, buscar soluções para questões delicadas de mercado, etc. Por outro lado, é também um lugar onde os autores podem ir além, participando de ações solidárias, por exemplo, como as coleções de livros acessíveis que fizemos em parceria com a Fundação Dorina Nowill ou os encontros com leitores na ong Meninos de Luz, aqui no Rio de Janeiro. Enfim, para mim, estar à frente da AEILIJ é uma oportunidade de dar continuidade a esse trabalho, esse sonho, iniciado por um pequeno grupo de meia dúzia há 14 anos, e que hoje congrega mais de 400 autores espalhados pelo Brasil todo.
DCL – O que representará para os autores e ilustradores associados a
sua gestão?
SP – Essa é uma boa questão. Acho que só poderá ser completamente respondida depois que a gestão acabar. Mas eu e a Anielizabeth, nossa vice-presidente, não temos a pretensão de descobrir a pólvora ou operar algum milagre. O que queremos é ser representates dos nossos associados nas questões que forem levantadas; porta-voz de um grande grupo na defesa da profissionalização do nosso ofício. Daqui a dois anos, quando a gestão acabar, os associados da AEILIJ poderão dizer se cumprimos ou não o papel que nos foi designado.
SP – Essa é uma boa questão. Acho que só poderá ser completamente respondida depois que a gestão acabar. Mas eu e a Anielizabeth, nossa vice-presidente, não temos a pretensão de descobrir a pólvora ou operar algum milagre. O que queremos é ser representates dos nossos associados nas questões que forem levantadas; porta-voz de um grande grupo na defesa da profissionalização do nosso ofício. Daqui a dois anos, quando a gestão acabar, os associados da AEILIJ poderão dizer se cumprimos ou não o papel que nos foi designado.
DCL – Dá para incluir anseios seus, de escritora, na sua gestão?
SP – Procuro deixar bem separados esses meus dois lados, o de escritora (da minha carreira pessoal) e o de presidente da AEILIJ, embora, eu só esteja ocupando o cargo porque sou uma escritora, e porque tenho uma carreira pessoal, né? Mas existem os anseios profissionais que não estão ligados diretamente ao lado criativo e à carreira (edição de livros, vendas, etc.). Falo de reconhecimento profissional, de sermos (nós, criadores de livros para crianças de jovens) repeitados com relação às nossas criações de texto e de imagens, nas questões contratuais, nas prestações de contas de DAs, nos convites (muitas vezes absurdos) que recebemos, etc. Creio que esses “anseios” têm sido prioridade em todas as gestões que passaram pela AEILIJ, e seguramente, continuarão sendo prioridade em nossa gestão.
SP – Procuro deixar bem separados esses meus dois lados, o de escritora (da minha carreira pessoal) e o de presidente da AEILIJ, embora, eu só esteja ocupando o cargo porque sou uma escritora, e porque tenho uma carreira pessoal, né? Mas existem os anseios profissionais que não estão ligados diretamente ao lado criativo e à carreira (edição de livros, vendas, etc.). Falo de reconhecimento profissional, de sermos (nós, criadores de livros para crianças de jovens) repeitados com relação às nossas criações de texto e de imagens, nas questões contratuais, nas prestações de contas de DAs, nos convites (muitas vezes absurdos) que recebemos, etc. Creio que esses “anseios” têm sido prioridade em todas as gestões que passaram pela AEILIJ, e seguramente, continuarão sendo prioridade em nossa gestão.
DCL – Qual a receita do sucesso de um livro de LIJ? Ele precisa ter
finalidade moral e pedagógica necessariamente?
SP – Ops! Acho que todos os autores de LIJ tentam, de alguma forma, descobrir essa receita! (risos) Mas não acredito na “finalidade moral e pedagógica”, acredito no encantamento. Um leitor percebe quando uma história é escrita para “ensinar” alguma coisa, independente da idade que tenha. Nós adultos achamos que as melhores histórias são aquelas que nos fazem pensar, que nos levam a questionar, a querer mais, não é mesmo? Acho que isso vale também para o leitor criança/adolescente. Se existir uma “moral” ou “pedagogia” na história, que ela seja percebida naturalmente pelo leitor e não esteja “descaradamente” explícita no texto ou na ilustração. Para ensinar existem os livros didáticos. A literatura é para provocar sentidos, questionamentos, ideias, para mexer com o leitor, tirá-lo de sua zona de conforto, independente de ser através do drama, do riso, da fantasia, da poesia, etc.
SP – Ops! Acho que todos os autores de LIJ tentam, de alguma forma, descobrir essa receita! (risos) Mas não acredito na “finalidade moral e pedagógica”, acredito no encantamento. Um leitor percebe quando uma história é escrita para “ensinar” alguma coisa, independente da idade que tenha. Nós adultos achamos que as melhores histórias são aquelas que nos fazem pensar, que nos levam a questionar, a querer mais, não é mesmo? Acho que isso vale também para o leitor criança/adolescente. Se existir uma “moral” ou “pedagogia” na história, que ela seja percebida naturalmente pelo leitor e não esteja “descaradamente” explícita no texto ou na ilustração. Para ensinar existem os livros didáticos. A literatura é para provocar sentidos, questionamentos, ideias, para mexer com o leitor, tirá-lo de sua zona de conforto, independente de ser através do drama, do riso, da fantasia, da poesia, etc.
DCL – Há algum tempo a LIJ era relegada à um papel menor no mercado
editorial. Qual o lugar da LIJ no mercado hoje? Ela já alcançou sua maturidade
literária e ganhou seu devido lugar na cultura do brasileiro?
SP – Infelizmente ainda há pessoas (inclusive na academia) que ainda pensam a LIJ como uma “literatura menor”, mas essa visão está mudando, mesmo que lentamente. Todos esses programas de incentivo à leitura espalhados pelo país estão mostrando que, se queremos adultos mais conscientes e esclarecidos, essa formação passa pela LIJ, uma vez que é com ela que a criança tem seu primeiro contato com a literatura.
SP – Infelizmente ainda há pessoas (inclusive na academia) que ainda pensam a LIJ como uma “literatura menor”, mas essa visão está mudando, mesmo que lentamente. Todos esses programas de incentivo à leitura espalhados pelo país estão mostrando que, se queremos adultos mais conscientes e esclarecidos, essa formação passa pela LIJ, uma vez que é com ela que a criança tem seu primeiro contato com a literatura.
Por
outro lado, os números mostram que a LIJ representa atualmente uma importante
fatia do mercado editorial brasileiro hoje. Diversas editoras começaram a
investir mais seriamente no segmento, por exemplo.
A
LIJ brasileira é (e falo isso sem a menor sombra de dúvida) de altíssima
qualidade literária. É claro que existem livros com mais qualidade que outros,
como em qualquer lugar do mundo ou em qualquer segmento literário, mas, no
geral, nossa LIJ não fica devendo a ninguém. Nossos autores de texto estão cada
vez mais maduros e criando histórias cada vez melhores, e nossos autores de
imagem, em sua maioria, vem alcançando padrão internacional, buscando
qualificação técnica, desenvolvendo pesquisas, etc. Acho que ainda temos uma
boa estrada a trilhar para alcançar nosso devido lugar e respeito na cultura
brasileira, mas creio que estamos no caminho certo.
DCL – Contudo, ainda há desafios para Literatura Infantil e Juvenil? Quais?
SP – Desafios sempre há, e sempre haverá. Além dos desafios individuais de criação, da angústia da folha em branco (risos), há um desafio em especial que vem se colocando à frente dos criadores de LIJ nos dias atuais, que é o tão falado “politicamente correto”. Temos visto nossos textos e imagens sendo “alterados” em nome do politicamente correto; expressões idiomáticas, palavras, imagens são questionadas. Então o desafio que se coloca é o de contornar essa questão. É como se, por escrevermos para crianças e jovens, nossas histórias tivessem que acontecer em “mundos, cenários e com personagens ideais”, sem “defeitos”. Porém, se a literatura tem um papel questionador na sociedade, qual o objetivo de mostrar um mundo perfeito? O que nos faz pensar, o que mexe com os sentidos do ser humano são as imperfeições, não é mesmo? São aquelas situações que nos incomodam, né? Creio que mostrar um “mundo perfeito” na LIJ, seria como criar um bebê numa redoma de vidro, sem deixá-lo criar anti-corpos naturais para combater as bactérias que irão atacá-lo ao longo de sua vida.
SP – Desafios sempre há, e sempre haverá. Além dos desafios individuais de criação, da angústia da folha em branco (risos), há um desafio em especial que vem se colocando à frente dos criadores de LIJ nos dias atuais, que é o tão falado “politicamente correto”. Temos visto nossos textos e imagens sendo “alterados” em nome do politicamente correto; expressões idiomáticas, palavras, imagens são questionadas. Então o desafio que se coloca é o de contornar essa questão. É como se, por escrevermos para crianças e jovens, nossas histórias tivessem que acontecer em “mundos, cenários e com personagens ideais”, sem “defeitos”. Porém, se a literatura tem um papel questionador na sociedade, qual o objetivo de mostrar um mundo perfeito? O que nos faz pensar, o que mexe com os sentidos do ser humano são as imperfeições, não é mesmo? São aquelas situações que nos incomodam, né? Creio que mostrar um “mundo perfeito” na LIJ, seria como criar um bebê numa redoma de vidro, sem deixá-lo criar anti-corpos naturais para combater as bactérias que irão atacá-lo ao longo de sua vida.
terça-feira, 26 de março de 2013
Ilustradores Latinoamericanos
Já está no ar o "Dicionário de Ilustradores Latinoamericanos". Um incrível apanhado do trabalho de ilsutradores de toda a América latina, desde o México, passando pela América Central, até chegar ao Brasil e aos demais países da América do Sul. Além de uma bela amostra da criatividade dos ilustradores listados, há um pouco de sua biografia, de sua produção, assim como formas de contato.
Vale a pena visitar: para conhecer um pouco mais do que fazem os demais colegas latinoamericanos, para descortinar novas possibilidades, bem como para encher os olhos de beleza. Recomendo!
Ah, em tempo: a listagem dos ilustradores está por sobrenome. Por exemplo: José da Silva, deve ser buscado como Silva, José da. Para acessar o Dicionário de Ilustradores Latinoamericanos, clique aqui.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 16 de setembro de 2012
De rabisco em rabisco.. surgiu um grande ilustrador.
Prezados amigos,
Na edição do Correio Criança deste domingo, vocês cohecerão um pouco de um dos mais talentosos ilustradores pernambucanos: o [José Carlos] Braga Câmara, meu habitual parceiro nas incursões pela Literatura Infantil e Juvenil. Conheçam um pouco mais do trabalho dele aqui.
Cordial abraço a todos, Tonton.
Assinar:
Postagens (Atom)










